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Inflação acumalada até setembro na Venezuela fixa-se em 3.326%, cai para 23,5% em setembro

A inflação acumulada em 2019 na Venezuela situou-se em 3.326 por cento, em setembro, mês em que o mesmo indicador se fixou nos 23,5 por cento, anunciou um deputado da Assembleia Nacional na quarta-feira.

No mês passado, a taxa de inflação foi de 23,5 por cento, uma descida em relação aos 65,2 por cento registados em agosto, indicou Alfonso Marquina, da comissão de finanças da AN, em conferência de imprensa.

A inflação acumulada entre outubro de 2018 e setembro de 2019 situou-se nos de 50.100,3 por cento, acrescentou o deputado.

“A hiperinflação persiste. A manter-se esta tendência, podemos ter valores superiores aos sete dígitos até ao final do ano”, disse Marquina.

O mesmo deputado acrescentou que os medicamentos registaram a mais alta taxa de inflação, 43 por cento, seguidos dos alimentos e bebidas não alcoólicas, com 42 por cento.

“A hiperinflação persiste e com ela a baixa qualidade de vida e da capacidade de compra”, obrigando a maioria dos venezuelanos a gastar todo o salário para “comer algo” ou comprar medicamentos, afirmou.

Em janeiro de 2019, a inflação foi de 191,6 por cento, em fevereiro 53,7 por cento, em março 18,1 por cento, em abril 44,7 por cento, em maio 31,3 por cento, em junho 24,8 por cento, em julho 33,8 por cento e em agosto 65,2 por cento.

A Venezuela, um país com enormes reservas petrolíferas, entrou em hiperinflação em finais de 2017.

A comissão de finanças da AN, onde a oposição é maioritária, começou, em janeiro de 2017, a divulgar um índice de preços ao consumidor, depois de o Banco Central da Venezuala (BCV) ter estado mais de um ano sem publicar vários indicadores, incluindo a inflação.

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