O índice de custo do trabalho (ICT) aumentou 1,0 por cento no primeiro trimestre em termos homólogos, com os valores salariais a subirem 0,7 por cento e as outras importâncias a aumentarem 2,1 por cento, divulgou hoje o INE.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a variação homóloga do ICT de janeiro a março resultou também do efeito conjugado do acréscimo de 2,3 por cento do custo médio por trabalhador e pelo aumento de 1,2 por cento do número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador.
O índice de custo do trabalho (ICT) aumentou 3,0 por cento em 2018 em termos homólogos, refere ainda o INE.
Numa análise por setores de atividade económica, o INE indica que no subgrupo relativo ao setor privado da economia se verificou, no primeiro trimestre, um decréscimo homólogo de 0,3 por cento do ICT, enquanto “nas restantes atividades económicas, que incluem maioritariamente (mas não exclusivamente) atividades na esfera do setor público, o ICT apresentou um acréscimo homólogo de 3,7 por cento”.
Entre as atividades que abrangem, genericamente, o setor privado da economia os custos salariais diminuíram 0,4 por cento e os outros custos subiram 0,1 por cento, enquanto o custo médio por trabalhador aumentou 2,0 por cento e o número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador subiu 2,3 por cento.
Neste subgrupo, o ICT caiu 1,9 por cento na indústria, recuou 2,5 por cento na construção e subiu 0,6 por cento nos serviços.
Já nas atividades na esfera do setor público, os custos salariais aumentaram 3,3 por cento e os outros custos diminuíram 2,0 por cento, enquanto o custo médio por trabalhador subiu 0,3 por cento e o número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador cresceram 5,1 por cento.
De acordo com o INE, a informação mais recente disponível relativa à variação homóloga do ICT na União Europeia refere-se ao quarto trimestre de 2018, apontando para uma evolução de 2,8 por cento.
