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Henrique Van Uden e Rui Silva vencedores da Kia Racing Opportunity

Henrique van Uden e Rui Silva foram os grandes vencedores da Kia Racing Opportunity, a iniciativa que reuniu 144 aspirantes as pilotos, prestando provas aos comandos do Picant GT Cup.

Foram mais de 30 eliminatórias pata se chegar a uma super final muitíssimo disputada, com os vencedores a serem encontrados após muita incerteza. Henrique van Uden e Rui Silva são os felizardos que vão fazer a sua estreia na Rampa da Falperra, representando a iniciativa promovida pela Kia Portugal e CRM Motorsport.

Foram dois dias de exigentes eliminatórias no Autódromo do Estoril, com os dois vencedores a ficarem separados por cinco milésimos de segundo, batendo os outros finalistas da competição, Pedro Baiona e João Santos.

Natural de Ponta Delgada, Açores, Henrique van Uden mostrou-se surpreendido com o seu êxito: “Já tinha andado duas vezes no Circuito do Estoril, uma de carro e outra de moto, ambos em track-days. Mas nunca pensei que poderia sagrar-me como um dos vencedores do Kia Racing Opportunity 2018. Como preparação fiz duas sessões de simulador e no domingo anterior às provas de seleção acompanhei o track-day do Estoril Experience Day para ter uma melhor noção dos limites da pista”.

O gosto pelas corridas deste açoriano de 30 anos vem de criança, mas a questão financeira foi sempre um impeditivo da concretização do sonho de ser piloto: “Desde miúdo que tenho alguma tendência para desportos motorizados, mas não tive uma família que me tivesse dado um grande apoio nesse aspeto. Acabei, então, por ir pelo caminho mais fácil e menos dispendioso, que foi entrar no mundo das motos.”

Já Rui Silva viveu sempre muito perto das coridas, pois tem um passado no karting, e admite que deu tudo para que pudesse vencer: “No início, a minha ideia era fazer as sete voltas a que tinha direito e divertir-me ao máximo, usufruir do carro e da pista. Quando me apercebi que tinha passado às meias-finais, comecei a pensar que era possível dar o passo seguinte, e quando lá cheguei lembro-me de dizer ao meu pai que era já uma vitória pessoal. Na Super Final estava um bocadinho nervoso, mas depois acalmei-me e pensei em controlar a pressão para evitar erros que pudessem comprometer as minhas voltas”.

Quando saí do carro disse ao meu monitor que, se tivesse passado, teria sido mesmo à ‘pele’, pois tinha ficado com a ideia de ter cometido um erro na primeira volta. Quando soube que ganhei fiquei em êxtase o resto da tarde e ainda não acredito que vou ter um ano de corridas proporcionado pela Kia Portugal. Sinceramente, nunca pensei que poderia chegar tão longe. Mas já estou a pensar a longo prazo e a trabalhar para a Falperra”, acrescenta.

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