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“Há uma campanha para influenciar os tribunais”, queixa-se Carrilho

barbara e carrilho Queixoso e acusado de violência doméstica, Manuel Maria Carrilho afirmou hoje estar a ser vítima de “uma campanha orquestrada” para fomentar a “histeria” e, indiretamente, “influenciar os tribunais” nos processos que envolvem Bárbara Guimarães.

Manuel Maria Carrilho, autor de uma queixa contra Bárbara Guimarães por violência doméstica e acusado pela ex-mulher de violência doméstica, escreveu um comunicado (que partilhou nas redes sociais e enviou para algumas redações) a contestar a “campanha” alegadamente montada para o prejudicar.

“Lamento o que parece ter sido uma verdadeira campanha orquestrada contra a minha pessoa, visando claramente destruir ou afetar gravemente a minha honorabilidade como ser humano e cidadão de um Estado de Direito democrático, através de ataques de toda a ordem baseados em factos falsos ou relatados de forma distorcida”, escreveu o antigo ministro da Cultura.

“Percebe-se perfeitamente que o objetivo desta campanha é a de tentar manipular a opinião pública contra mim e a favor da minha ex-mulher, dando como certos ou verificados factos que não foram provados, muitos que nem sequer constam da acusação do MP”, acrescentou Carrilho, referindo-se a pormenores do despacho do Ministério Público que foram revelados pelos media.

Separado de Bárbara Guimarães há mais de um ano, Carrilho frisou que as alegações da ex-mulher vindas a público estão “por provar”.

“Lamento entretanto o modo como uma grande parte da imprensa se fez eco de factos que, além de serem falsos são escabrosos, tendo provocado danos de toda a ordem às pessoas envolvidas e, sobretudo, aos meus filhos que neste momento muito sofrem com esta situação, anormalmente amplificada pelos jornais e revistas que se ocuparam do tema”, comentou o político, referindo-se a Dinis, de 10 anos, e a Carlota, de 4.

Os comentários surgem numa altura em que o antigo casal se enfrenta em tribunal. “É ainda claro que, com esta estratégia, se procura igualmente, de forma indireta, influenciar os tribunais que irão apreciar e decidir os litígios existentes”, considerou Carrilho.

“Percebe-se também que toda esta histeria, veiculada através dos meios de comunicação social, resulta do facto de Bárbara Guimarães ter sido recentemente pronunciada pela prática de crime de violência doméstica contra mim, o que mostra, por conseguinte, um certo desespero por quem, na penumbra, gizou todos estes violentos ataques, nunca antes vistos, nestas matérias, na história recente da imprensa portuguesa”, reforçou o ex-ministro.

Manuel Maria Carrilho fez “questão de dizer” que continua “de consciência absolutamente tranquila”, aguardando que a Justiça se pronuncie sobre “os presentes litígios que me opõem à minha ex-mulher”.

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