Cerca de 13 mil alunos chegam às escolas do ensino básico sem pequeno-almoço tomado, de acordo com dados do Ministério da Educação. A maioria já está a receber apoio, mas está em curso um Programa de Reforço Alimentar que vai chegar em breve a mais 2500 alunos.

As dificuldades económicas das famílias estão a provocar um aumento de pequenos-almoços de alunos nas escolas. Dados do Ministério da Educação apontam para 13 mil alunos que chegam às escolas sem tomar o pequeno-almoço, a mais importante alimentação do dia.

As escolas já conseguem fornecer o pequeno-almoço a cerca de 10 mil alunos, sendo que o objetivo é atingir a totalidade dos estudantes do ensino básico que apresentam esta carência alimentar.

De acordo com informação veiculada pela TSF, está em curso um Programa de Reforço Alimentar, que tem como alvo os alunos cujos agregados familiares apresentam maiores carências financeiras e, por inerência, maior incapacidade em garantir meios de subsistência.

O Governo estima que 2500 crianças nestas condições de dificuldades possam ter acesso ao programa, muito brevemente.

Este plano já atinge 80 por cento dos alunos que surgem nas escolas sem pequeno-almoço, sendo que o objetivo é chegar aos 100 por cento.

Trata-se de um programa que não acarreta custos ao Estado, uma vez que é financiado por empresas, através de donativos, segundo explicou à TSF João Casanova de Almeida, secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar.

Esse apoio das empresas tem vindo a aumentar, o que permite dar resposta ao número crescente de pequenos-almoços que as circunstâncias exigem.