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Guerra no PS: Costa conta com apoio de Ferro Rodrigues

ferro rodriguesHá mais um antigo secretário-geral do PS apoiar António Costa na corrida para secretário-geral. O presidente da Câmara de Lisboa recebeu hoje o apoio de Ferro Rodrigues. “Enquanto for possível, votarei António Costa”, declarou o ex-ministro.

Pela “alternativa”, Ferro Rodrigues posiciona-se ao lado de António Costa, quebrando a promessa de não se meter “em questões do PS”.

Na “questão” da liderança, que o presidente da Câmara de Lisboa quer retirar a António José Seguro, Ferro Rodrigues optou por quebrar o silêncio para devolver ao PS a capacidade de ser uma “mola impulsionadora”.

“Enquanto for possível, e na medida que for possível, votarei António Costa. Estou de acordo com ele sobre a análise do passado e, sobretudo, do balanço que faz nos governos do PS”, afirmou o antigo secretário-geral, numa entrevista à TSF.

O apoio a António Costa é também justificado pela “espera” em que o atual líder, António José Seguro, colocou os socialistas: “estou igualmente de acordo sobre a situação atual. Não se pode aguardar pela alternância, tem de se construir uma alternativa”.

“Estou ainda de acordo com Costa sobre o futuro, porque é necessário, depois das eleições, haver capacidade de formar um governo com o PS como mola impulsionadora e como base um governo de amplo apoio social e político capaz de se bater na Europa por Portugal”, reforçou Ferro Rodrigues.

O ex-ministrou recordou a promessa que tem mantido “desde há dez anos”: foi em 2004 que deixou a liderança do PS, após o Presidente da altura (Jorge Sampaio) ter aprovado a ‘substituição’ do primeiro-ministro, com a saída de Durão Barroso e a ‘promoção’ de Santana Lopes.

“Sempre disse que não iria meter-se em questões do PS, a não ser que acontecessem situações excecionais”, frisou Ferro Rodrigues, considerando que esta é uma dessas “situações excecionais”.

“Na verdade, estamos numa situação limite porque, perante uma crise enorme no país, perante uma crise na democracia portuguesa e uma crise de confiança a todos os níveis, é incompreensível que o PS não tome rapidamente uma posição para saber quem é o PS para as próximas eleições”, sustentou.

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