Miguel Faísca esteve em plano de evidência na sua estreia como piloto oficial da Nissa depois de conseguir o quarto melhor tempo da categoria na qualificação para as 24 Horas do Dubai, que se disputam este fim-de-semana naquele Emirado Árabe.

“A primeira vez que fui para a pista foi uma grande emoção. Afinal trata-se da estreia em provas internacionais. Só tenho pena de não ter conseguido fazer mais voltas à pista, pois era importante conhecer melhor o Nissan 370Z e a posta. Mas o problema é que somos cinco pilotos por carro e as sessões de treinos são poucas e de curta duração”, começou por dizer o jovem piloto português após os treinos.

Miguel Faísca acabou por completar uma dúzia de voltas, contando com as cinco efetuadas na qualificação, “com o intuito de rodar mais um pouco”. E o tempo de 2m07,709s acabou por ser realizado por Lucas Ordoñez, o piloto mais experiente da equipa.

O piloto português, que divide também os comandos do Nissan branco com o alemão Florian Strauss, o americano Nickolas McMille e o russo Stanislav Aksenov confessa que “o desconhecimento da pista, e sobretudo o imenso tráfego em pista, constituíram as maiores dificuldades” sentidas.

“Com 70 carros em pista é praticamente impossível conseguir uma volta limpa, até pela necessidade de estarmos aos pilotos que estão em carros de categorias superiores”, sublinha Faísca, envolvido pela primeira vez numa corrida internacional de resistência.

Tudo é novo para o piloto residente no Montijo, cujos objetivos se mantêm os mesmos: “Aprender o máximo possível, procurar não cometer erros e chegar ao fim da corrida. O que só por si seria já uma vitória”.