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Greve geral? “A CGTP admite avançar para esse e para outros cenários”

manifUma greve geral poderá ser a resposta da CGTP às novas medidas de austeridade. Arménio Carlos assumiu que “esse e outros cenários” serão abordados amanhã em Conselho Nacional, depois de Vítor Gaspar revelar os primeiros dados da quinta avaliação da troika.

A CGTP poderá convocar uma greve geral “ainda durante o mês de setembro” com o objetivo de contestar a “declaração de guerra contra os trabalhadores” emitida pelo Governo. Foi o próprio secretário-geral da confederação, Arménio Carlos, a assumir que “esse e outros cenários” serão abordados, amanhã, na reunião do Conselho Nacional.

“A CGTP admite avançar para esse e para outros cenários que neste momento se justificam, considerando as políticas que o Governo está a desenvolver e que constituem uma declaração de guerra aos trabalhadores, reformados e pensionistas, aos jovens e aos desempregados, bem como aos micro e pequenos empresários”, justificou o dirigente sindical, citado pela Lusa. 

A reunião da Conselho Nacional, convocada pela comissão executiva, foi agendada para amanhã de forma a serem conhecidos os primeiros dados da quinta avaliação da troika, tanto mais que Vítor Gaspar, ministro das Finanças, convocou para hoje uma conferência de imprensa para dar a conhecer as primeiras reações da troika.

Arménio Carlos garantiu que o Conselho Nacional vai “discutir e decidir uma grande jornada de luta envolvendo todos os portugueses”, a qual terá de ocorrer “ainda durante o mês de setembro”.

A confirmar-se, será a primeira greve geral no mandato de Passos Coelho como primeiro-ministro. As mais recentes datam de 2011 e 2010, ambas a 24 de novembro, e foram convocadas por CGTP e UGT.  

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