Economia

Governo mostra queda do desemprego como “boa situação no mercado de trabalho”

O Governo destacou hoje a “boa situação no mercado de trabalho”, devido à queda da taxa de desemprego para 6,8 por cento em junho, a mais baixa desde setembro de 2002, mas também pela “dinâmica da criação de emprego”.

“Estes números vêm demonstrar uma boa situação no mercado de trabalho com a descida do desemprego”, considerou o ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, Vieira da Silva.

Reagindo aos números do Instituto Nacional de Estatística (INE), que revelam que a taxa de desemprego desceu para 6,8 por cento em junho, quer em termos homólogos quer em cadeia, sendo a mais baixa desde setembro de 2002, o governante destacou, por seu lado, que também “a dinâmica da criação de emprego continua muito elevada”.

“No horizonte desta legislatura, neste mês completa-se a criação de mais de 321 mil postos de trabalho, o que é, de facto, um resultado muito forte e muito impressivo, que demonstra a dinâmica do mercado de trabalho, quer na parte dos jovens, quer na parte dos menos jovens”, notou Vieira da Silva.

Falando num “conjunto de fatores que mostram que há um dinamismo muito grande do mercado de trabalho”, este responsável adiantou que “as contribuições para a Segurança Social também continuam a crescer a um ritmo muito elevado”.

Tal situação “quer dizer que o emprego e os salários estão a comportar-se de uma forma positiva e isso é, obviamente, um fator muito importante para a nossa sociedade e para a nossa economia”, vincou.

Ainda assim, Vieira da Silva referiu que “também já é visível que, em muitos setores de atividade, em várias regiões do país, há a consolidação de um problema que surge, que é a falta de mão-de-obra particularmente qualificada para alguns investimentos”.

Esta é, assim, “uma preocupação” para o executivo, que pretende assegurar que não existem “bloqueio aos investimentos, que são fundamentais”, concluiu Vieira da Silva.

A taxa de desemprego de junho de 2018 situou-se em 6,8 por cento, menos 0,2 pontos percentuais do que no mês anterior, menos 0,7 pontos percentuais em relação a três meses antes e menos 2,3 pontos percentuais do que no mesmo mês de 2017, segundo a estimativa mensal de emprego e desemprego do INE.

Em junho, a população empregada foi estimada em 4.811,6 mil pessoas, tendo aumentado 0,4 por cento (20,3 mil) em relação ao mês anterior (maio de 2018), 0,7 por cento (32,6 mil) em relação a três meses antes (março de 2018) e 2,8 por cento (132,3 mil) em comparação com igual mês do ano passado.

A taxa de emprego situou-se em 61,8 por cento, o que corresponde a um decréscimo de 0,1 pontos percentuais em relação ao mês anterior e a um acréscimo 0,2 pontos percentuais em relação a três meses antes e de 1,4 pontos percentuais em comparação com o período homólogo de 2017.

Em junho, a população desempregada foi estimada em 352,4 mil pessoas, uma diminuição de 10,9 mil (3 por cento) face ao mês anterior e de 32,7 mil (8,5 por cento) face a março.

Relativamente a junho de 2017, a diminuição foi de 25 por cento (117,6 mil).

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