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Genéricos aumentam quota para 44,7 por cento no mercado dos medicamentos

comprimidos v2medic rosa bigQuase metade dos medicamentos vendidos no ano passado foram genéricos. Com o aumento da quota para 44,7 por cento, os genéricos ficam dentro do limite definido pela troika: o ligeiro arredondamento permite cumprir a quota de 45 por cento.

Graças a um ligeiro arredondamento, Portugal cumpriu o limite que a troika impôs para o mercado dos medicamentos.

A quota de mercado dos genéricos subiu para os 44,7 por cento, valor que atinge o mínimo imposto pelos credores de 45 por cento.

Os números foram ontem avançados pelo Infarmed, no estudo “Mercado de Medicamentos Genéricos em Portugal”, citado pela Lusa.

Apesar da subida na quota de mercado dos genéricos, a maior fatia dos encargos do Estado com medicamentos continua a referir-se a medicamentos cuja Denominação Comum Internacional (DCI) ainda não tem genéricos disponíveis no mercado.

Segundo o regulador, o Estado gastou 613 milhões de euros (52,8 por cento do total) com fármacos de marca.

O Infarmed apontou também casos de substâncias que, “embora tenham disponíveis vários medicamentos genéricos comparticipados, o medicamento de marca ainda detém a maior quota de vendas”, como acontece com um fármaco para a hipertensão: o Bisoprolol detém 54 por cento do mercado.

Contudo, a evolução da quota dos genéricos tem sido positiva, segundo o mesmo estudo: entre 2010 e 2013, passou dos 31,4 para os 44,7 por cento, uma subida de 13,3 pontos percentuais.

“Apesar do aumento de unidades dispensadas, os encargos do Serviço Nacional de Saúde  mostram uma tendência de decréscimo de 29,3 por cento (menos 480 milhões de euros)” nos custos, complementou o Infarmed.

No mesmo documento vem referido que “os encargos dos utentes também diminuíram 6,2 por cento (menos 43 milhões de euros) neste período”, ou seja, entre 2010 e 2013.

As boas notícias poderão terminar este ano: é que a troika definiu um limite mínimo de 60 por cento para a quota dos genéricos, marca que a maioria dos especialistas refere ser impossível de cumprir.

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