Depois do centro de treinos, o estádio para a equipa B. O município de Vila Nova de Gaia protocolou com o FC Porto a cedência do Estádio Jorge Sampaio, na freguesia de Pedroso, para acolher os jogos dos ‘dragões’ na II Liga.
O FC Porto continua a ter no outro lado do Douro uma segunda casa. Depois do centro de treinos, no Olival, caberá à freguesia de Pedroso acolher os jogos dos ‘azuis e brancos’. O Estádio do Dragão continua a ser o palco principal, pelo que o Estádio Jorge Sampaio vai ser a casa do FC Porto B, nos encontros a contar para a II Liga.
“O êxito da parceria no Olival levou-nos a escolher as instalações em Pedroso”, resumiu o presidente portista, Pinto da Costa, lembrando que “Gaia é uma das cidades com mais adeptos do FC Porto”. Na assinatura do contrato-programa com a Câmara de Vila Nova de Gaia, o histórico dirigente desejou que a ligação do clube com o município se prolongue “muito além do mandato do presidente, por vontade dos gaienses”.
O autarca de Gaia, Luís Filipe Menezes, preferiu destacar o impacto económico do protocolo, proporcionando às empresas e instituições o aproveitamento do “cone mediático da presença do FC Porto em cidades como Milão, Barcelona, Moscovo e Praga”.
“O FC Porto foi a instituição que mais contribuiu para a marca Porto, para a sua afirmação política, económica e cultural com os seus sucessos nos últimos 20 anos”, recordou Menezes, citando que este acordo reforça o conceito de que “Porto e Gaia são, cada vez mais, a mesma coisa”, pelo que devem assumir “uma só voz político-administrativa”.
A política está sempre presente no mundo do futebol e, com o autarca de Gaia a posicionar-se como candidato à Câmara do Porto, Pinto da Costa aproveitou para criticar um ‘inimigo’ comum, Rui Rio, dando mais uma justificação para o reforço da presença na margem sul: “talvez por o Porto não ter um mínimo de abertura das entidades responsáveis pela cidade, o que nos leva a atravessar a ponte”.
Se Menezes avançar para o município portuense, “seria uma grande aquisição”, defendeu o dirigente máximo dos ‘dragões’. “Espero que, para bem do Porto e Gaia, ele vá” candidatar-se, assumiu Pinto da Costa, defendendo a união administrativa das duas cidades como “um coisa natural” que acontecerá “inevitavelmente e na hora própria”.
