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Gaia: ‘Herdeiros’ de Menezes coligados na Câmara para governar sem o PSD

ed vit rodrigues 210ed vit rodrigues bigEduardo Vítor Rodrigues, o presidente da Câmara de Gaia eleito pelo PS, chamou os independentes de Guilherme Aguiar para governar o município. O acordo entre os dois ‘herdeiros’ de Menezes para a partilha dos pelouros deixa o PSD na oposição.

Eduardo Vítor Rodrigues, o candidato do PS a Gaia que se assumia como um ‘herdeiro’ da política de Luís Filipe Menezes, vai liderar a Câmara em coligação com os eleitos pelo movimento encabeçado por José Guilherme Aguiar, o social-democrata que avançou como independente e se assumia como um ‘herdeiro’ da política de Luís Filipe Menezes.

Com este acordo, os cinco vereadores eleitos pelo PS e os três vereadores eleitos pelo movimento independente “Juntos por Gaia” formam uma maioria absoluta no executivo camarário, dividindo os pelouros e deixando na oposição os três vereadores do PSD. Carlos Abreu Amorim, que encabeçou a lista ‘laranja’, já revelou que vai renunciar ao cargo para continuar como deputado.

O acordo de governação foi assinado esta tarde, na Casa da Presidência. “Este acordo tem em vista a governação autárquica de Gaia e estabelece as medidas estratégicas consensualizadas que permitirão assegurar a governabilidade da Câmara”, explicou a concelhia socialista, por comunicado.

Assente nos princípios de “estabilidade, governabilidade, segurança, confiança e transparência”, o compromisso referem que “ambas as candidaturas, nas propostas e compromissos políticos que assumiram perante o eleitorado, priorizaram a pessoa humana como centro, objecto e destino do essencial da acção política no quadriénio 2013/2017”, salienta o texto do acordo.

O Público avança que o PS e o movimento independente vão monitorizar a cada semestre o cumprimento do acordo com a formação de uma “comissão de acompanhamento”, a qual reunirá três elementos de cada uma das partes.

Nas autárquicas de 29 de setembro, o PS triunfou com 38,15 por cento dos votos, enquanto a coligação PSD/CDS recolheu 19,97 por cento, pouco acima dos 19,74 por cento registados pelo movimento independente “Juntos por Gaia”.

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