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Frederico Varandas demite-se e é candidato à presidência do Sporting

O diretor do departamento clínico do Sporting, Frederico Varandas, apresentou a demissão e é candidato à presidência do clube. “Esta minha demissão não deve, pois, ser vista como um afastamento da vida do Sporting. Constitui, na realidade, um primeiro passo para liderar uma solução de direção”, realça.

Numa nota publicada nas redes sociais, Frederico Varandas revela que enviou uma carta a Bruno de Carvalho, a comunicar a  saída do departamento médico da Sporting SAD.

“Hoje entreguei ao presidente do nosso Clube, Dr. Bruno de Carvalho, uma carta comunicando a minha saída do Departamento Médico da Sporting SAD. Tenho a honra de ter crescido numa família de dedicados sportinguistas e tenho estado ativamente ligado às atividades do Sporting”, informa.

Nesse mesmo texto, Frederico Varandas destaca o seu sportinguismo: “Mesmo nos momentos mais críticos da minha vida, como na comissão de serviço militar no Afeganistão, nunca deixei de respirar ‘Sporting'”.

Apesar desta demissão, há elogios a Bruno de Carvalho. “Tive com o atual presidente, desde que ele confirmou a minha colaboração ao tomar posse no seu primeiro mandato, a máxima lealdade e revejo-me em grande parte no património material e imaterial que ele deixa ao nosso clube. Revejo-me na valorização dada às modalidades, no aumento de exigência e ambição competitiva do futebol profissional, na concretização do projeto do Pavilhão João Rocha, na atenção aos núcleos, na dinamização dos associados e adeptos”, realça.

“E revejo-me na capacidade demonstrada nos primeiros anos de presidência de convocar os sócios a participar na vida do nosso clube”, acrescenta.

A decisão de se demitir justifica-se com “os acontecimentos dos últimos meses”, que, segundo escreve “sublinharam a faceta autocrática e sectária” de Bruno de Carvalho.

Desse modo, só restou um caminho: “Tornou-se impossível a minha permanência sob pena de faltar ao meu superior dever de lealdade para com o Sporting”.

“No momento em que se produzem sucessivos episódios desviantes deste nosso património comum, faço questão de ficar completamente livre para participar numa solução de governação do SCP que respeite os princípios democráticos, éticos e competitivos que marcam a nossa história”.

A terminar, o anúncio da candidatura.

“Esta minha demissão não deve, pois, ser vista como um afastamento da vida do Sporting. Constitui, na realidade, um primeiro passo para liderar uma solução de direção do nosso clube que seja convergente com o nosso desígnio histórico, respeitando os nossos fins, os nossos valores, a nossa identidade, visando a harmonia entre associados e a projeção ambiciosa no futuro que todos queremos. Viva o Sporting Clube de Portugal”, conclui.

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