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Fraude no BPN: Duarte Lima detido pela Polícia Judiciária

duarte_lima2O advogado e antigo deputado, Duarte Lima, foi detido pela Polícia Judiciária, na manhã de hoje, após mandado de detenção por alegada fraude relacionada com o Banco Português de Negócios (BPN). Duarte Lima estará envolvido num negócio ilícito em compra de terrenos e vai ser sujeito a interrogatório judicial, em Lisboa. O acusado da morte de Rosalina Ribeiro está agora na mira da Justiça portuguesa. Estarão a decorrer buscas na casa do suspeito.

Domingos Duarte Lima acaba de ser detido, no âmbito de um processo pelo qual terá de responder, após um mandado de detenção que tem relação com o BPN. Duarte Lima é suspeito de fraude na contratualização de um crédito no em Oeiras. Em causa está a compra de um terreno que pode estar manchada por fraude.

O advogado – que também é procurado pela Justiça brasileira, pelo caso da morte de Rosalina Ribeiro – está detido em casa, em Lisboa. A Polícia Judiciária, através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção,  está a efetuar buscas em Lisboa, Porto e Coimbra. Também o filho de Duarte Lima, Pedro Lima foi detido, pelos mesmos motivos.

O advogado português será sujeito a interrogatório judicial em Lisboa, no Tribunal Central de Investigação Criminal. O juiz Carlos Alexandre determinará as medidas de coação que considerar adequadas, depois de ouvir Duarte Lima.

Esta detenção surge dias depois de uma entrevista de Olímpia Feteira, filha de Tomé Feteira, que acusa Duarte Lima da morte de Rosalina Ribeiro. “Por mais que procure pessoas interessadas em calar a Rosalina, não encontro outra pessoa que não seja Duarte Lima. Existe um papel que Rosalina deveria assinar…”, disse Olímpia, à RTP.

Olímpia Feteira arrasou Duarte Lima, na alegação, em juízos de valor e desmentindo grande parte dos argumentos apresentados pelo acusado de Rosalina Ribeiro, no seu pedido de habeas corpus.

Por seu turno, o ex-líder parlamentar do PSD defende-se, considerando que a acusação é “hedionda”. Apesar de tudo, está sob um mandado de captura emitido pela Justiça brasileira, que recusou o habeas curpus.

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