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Francisco Louçã só encontra uma solução: “Correr com o Governo, que terminou os seus dias”

francisco louca1Francisco Louçã, coordenador do Bloco de Esquerda (BE), defendeu na Moita que Portugal não pode “continuar a tolerar” as medidas de austeridade do Governo. “As pessoas estão a sofrer e sabem o que as espera no próximo ano. Esta gente não para”, diz Louçã, que traça o caminho: “Correr com o Governo”.

As medidas de austeridade anunciadas por Passos Coelho deixaram Francisco Louçã com a certeza de que o Governo “não vai parar” de levar a cabo uma política que deixa os portugueses e o país “cada vez pior”.

Nesse sentido, o coordenador do BE – que falava durante uma visita às festas da Moita – defende que só existe um caminho: “Recusar estas medidas significa enfrentar o Governo para correr com ele.”. Esta reação surge no seguimento do que Louçã considera ser uma questão ideológica, que tem como objetivo empobrecer os portugueses.

Francisco Louçã considera que as medidas de austeridade que o primeiro-ministro revelou na passada sexta-feira não devem ser aceites pelo país. “Este Governo terminou os seus dias e não pode continuar a ser tolerado por pessoas que estão a sofrer”, sustenta o coordenador do Bloco, citado pela Lusa.

Mais do que um presente pouco animador, Louçã vislumbra um futuro “ainda pior”. “Esta gente nunca para… Os portugueses sabem que isto vai repetir-se no próximo ano. E sabem que, se permitirem, no ano seguinte o cenário será ainda pior”, advertiu Francisco Louçã.

“O país deve recusar as novas medidas de austeridade e deve correr com este Governo”, repetiu, defendendo o incumprimento do memorando de entendimento rubricado com a troika, com medidas imediatas. Desde logo, a reposição dos rendimentos que os trabalhadores do setor público e privado perderam, no âmbito das medidas tornadas públicas pelo primeiro-ministro.

“Um Governo de esquerda tem de assumir o compromisso de rejeitar o memorando como primeira medida a tomar, para recuperar os salários e as pensões”, referiu ainda o coordenador do BE.

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