Empresa ligada ao turismo assina contrato de patrocínio com o emblema de Paris e vai enviar 200 milhões nos próximos quatro anos. PSG poderá assim cumprir regras financeiras solicitadas pela UEFA.
O Paris Saint-Germain (PSG), os novos-ricos do futebol europeu, vai encaixar qualquer coisa como 200 milhões de euros nos próximos quatro anos, até 2016. O dinheiro será pago, em parcelas, pelo Turismo do Qatar. Ainda não se sabe, a nível de publicidade, onde a entidade aparecerá.
Assim, com este encaixe astronómico, o PSG vai conseguir respeitar as regras da UEFA, que avançou este ano com uma política de Fair-Play financeiro. Basicamente, tratam-se de medidas impostas aos clubes, obrigando-os a não gastar mais do que aquilo que ganham em receitas.
Emirados resolveram e continuam a resolver
Depois de duas décadas (80/90) na alta-roda do futebol europeu, o PSG praticamente que desapareceu do mapa. Desde 2000 para cá, o emblema parisiense conta apenas com três Taças de França, uma Taça da Liga e uma Intertoto. O último campeonato que conquistou foi em 1994.
Em junho de 2011 chegou a ‘revolução’. O emblema francês anunciava a venda ao Qatar Investment Authority (QIA). O xeque Nassar Al-Khelaifi entrava para a presidência do clube e com isso, vinham muitos milhões de euros.
Entre 2011 e 2012, o PSG foi dos clubes mundiais que mais dinheiro gastou. Alex do Chelsea, Thiago Motta do Inter, Javier Pastore do Palermo, Lavezzi do Nápoles, Thiago Silva ou Ibrahimovic, do AC Milan, foram algumas das contratações sonantes da nova era do clube do Parque dos Príncipes.
Mesmo assim, no final da época 2011/12, o título francês foi para casa do Montpellier, o PSG ficou-se pelo segundo lugar. Já na temporada que decorre atualmente, as coisas parecem bem encaminhadas. A formação comandada por Carlo Ancelotti está no primeiro lugar, com 35 pontos, os mesmos que Lyon e Marselha.
Além disso, na Liga dos Campeões, onde não ia há oito anos, o PSG está qualificado para os oitavos de final, onde vai encontrar o Valência.
