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Foto de ressonância de um homem com 406 quilos dissemina-se nas redes sociais

obesidade raio-x A imagem da ressonância magnética de um homem que pesa 406 quilos foi disseminada no Twitter. A foto chocou a comunidade online e gerou dezenas de milhar de partilhas. Veja a imagem, no destaque do clipping de hoje, onde também contamos a história da mulher que tem 65 por cento do corpo queimado e que foi capa de revista.

No clipping desta quinta-feira, destacamos a imagem de uma fotografia de uma ressonância magnética, publicada no perfil @TheWorldStories, com a legenda “raio-X de um homem de 406 quilogramas”.

No entanto, esta legenda está errada, já que se trata de uma ressonância. A imagem mostra um contraste entre a dimensão do esqueleto em paralelo com a dimensão do corpo. E choca pelas diferenças, transmitindo a imagem de um esqueleto demasiadamente frágil para um corpo sobredimensionado.

De acordo com médicos, a imagem resulta de uma ressonância em três dimensões e não de um raio-X. Estes esclarecimentos clínicos, de especialistas, destacaram outro facto.

As máquinas de ressonância ou tomografia computadorizada não têm dimensão suficiente para examinar corpos de pessoas com obesidade mórbida.

Para fazer estes exames, os pacientes têm de ser colocados em máquinas veterinárias para animais de grande porte.

A obesidade mórbida – que afeta cerca de 14 por cento dos portugueses – é responsável por diversas doenças e, em muitos casos, torna-se fatal. E nada melhor do que uma foto partilhada no Twitter, da ressonância magnética de um homem com 406 quilos, para alertar para este problema.

Veja a fotografia que se multiplicou no Twitter e que teve o dom de chamar a atenção do mundo para um problema de saúde grave:

obesidade raio-x

Também em destaque, hoje, a decisão de uma revista australiana, que deu honras de capa a uma mulher que tem mais de metade do corpo queimado.

Turia Pitt preenche toda a página principal da The Australlian Women’s Weekly, que nesta edição deixou de lado os padrões de beleza para contar uma história de sobrevivência.

Esta engenheira sofreu um acidente em setembro de 2011, durante uma ultramaratona de 100 quilómetros.

Ficou presa num incêndio florestal, a oeste da Austrália, e ficou com o corpo queimado, marcas de uma batalha pela vida.

O diagnóstico dos médicos, à data do acidente, era pouco animador e a sobrevivência de Turia era pouco provável. No entanto, esta mulher superou com sucesso todas as etapas da recuperação. Conheça esta história.

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