Fórmula Futuro dão espetáculo nas margens do Douro
A segunda prova do Campeonato Nacional de Motonáutica da Fórmula Futuro teve lugar em Entre-os-Rios, num evento onde Pedro Moura, Duarte Ferreira, João Parracho, Hugo Piedade e Tomás Macedo venceram as respetivas categorias.
Esta prova disputou-se um mês depois do arranque da competição na Figueira da Foz, contando com a organização da Federação Portuguesa de Motonáutica (FPM) e o apoio do município de Penafiel e da Junta de Freguesia de Eja.
Pedro Moura de apenas oito anos, que representando o Mozinho Racing Team se estreou na motonáutica vencendo a Categoria 1, estando já sob o olhar atento do selecionador nacional, sendo mesmo possível que venha a ser convocado para o Campeonato do Mundo da Fórmula Futuro, que se vai disputar em novembro no Abu Dhabi.
Já na Classe 2 a luta foi intensa, obrigando a um desempate regulamentar. A vitória acabou por ir para Duarte Ferreria, da União Desportiva de Tancos, enquanto João Parracho, do Clube Náutico da Figueira da Foz, foi o mais forte na Categoria 3.
Hugo Piedade, piloto com vasto palmarés nacional e internacional, voltou a dominar a Categoria 4, levando o troféu para Resende, concelho para onde viajou também o troféu da Categoria 5, já que Tomás Macedo, atual capitão da seleção nacional, foi o vencedor. Um último destaque nesta categoria reservada aos mais crescidos para Francisca Dias, do Clube Náutico da Figueira da Foz, que foi a Entre-os-Rios ‘arrancar’ um brilhante terceiro lugar.
Esta jornada saldou-se por um grande êxito, reunindo jovens que vão dos oito aos 13 anos, repartidos por cinco categorias que correspondem às respetivas faixas etárias – as classes 1, 2 e 3 incluem crianças com idades entre os 8 e 9 anos, 10 e 11 e 12 e 13 anos, respetivamente.
Utilizam embarcações pneumáticas com quilha rígida, punho de domando com acelerador e um motor fora de borda com potência máxima de 8 ou 10 cavalos, consoante seja a dois ou a quatro tempos. As classes 4 e 5 são para jovens entre os 14 e 15 anos e entre 16 e 18 anos, respetivamente. As embarcações são diferentes das classes anteriores.
Continuam com uma estrutura pneumática com quilha rígida, mas possuem volante e uma caixa de comando para acelerador e marcha a ré. São equipadas com um motor fora de borda que debita uma potência máxima de 15 cavalos. As provas contemplam várias mangas, distribuídas por um circuito de manobras e um circuito slalom. Ambos são marcados no plano de água por boias. Para além dos tempos alcançados, o regulamento prevê penalizações para toques nas boias ou erros em manobras incluídas na competição.
