O Tribunal de Apelação da Federação Internacional do Automóvel (FIA) rejeitou o recurso da Red Bull à desclassificação de Daniel Ricciardo no Grande Prémio da Austrália de Fórmula, confirmando que o monolugar do australiano não tinha a quantidade de combustível mínima exigida pelos regulamentos.

Ricciardo tinha concluído a primeira corrida da época na segunda posição, mas os comissários técnicos presentes em Melbourne consideraram que o Red Bull n.º 3 tinha ultrapassado o limite mínimo de 100 kg/h.

No Tribunal de Apelação da FIA a equipa campeão do Mundo reiterou a sua contestação ao sistema de medição utilizado pelos comissários presentes no primeiro grande prémio da época, mas o órgão da Federação Internacional do Automóvel não concordou.

Em Paris a Red Bull diz que a diretiva TD/015-14 não era regulamentar quanto ao sistema de medição e que por isso a desclassificação não devia ter lugar, numa audição em que estiveram também presentes representantes das equipas Mercedes, Lotus, McLaren, Force India e Williams, bem como o Diretor de Prova Charlie Whiting e o responsável pelos propulsores da FIA, Fabrice Lom.

Depois de ter ouvido os argumentos de todas as partes, o painel de juízes liderado por Harry Duiim, do qual fizeram também parte Rui Botica Santos, Phillipe Narmino, Antonio Rigozzi e Jan Stovicek decidiram manter a decisão original dos comissários desportivos.