A NASA quer voltar à Lua já em 2018 e para tal conta com o Space Launch System (SLS). Este foguetão será tão potente que, para além de levar a cápsula Orion até ao satélite da Terra, deve transportar “13 pequenos satélites” para fazer um reconhecimento do Espaço.
Com a corrida ao Espaço a ter cada vez mais ‘atletas’, os EUA querem consolidar o estatuto de favoritos e pretendem lançar, já em 2018, um foguetão rumo à órbita da Lua.
Os norte-americanos já pisaram o satélite natural da Terra, pelo que este regresso não é, por si só, assim tão importante. Mas tudo muda de figura com a entrada em cena do SLS.
Este novo foguetão, que ainda estão em fase de desenvolvimento, vai ser o mais potente jamais feito pela agência espacial dos EUA.
Para além de levar a Orion, a cápsula concebida para as próximas missões tripuladas (à Lua e, logo que possível, a Marte), o SLS será também capaz de ‘dar boleia’ a 13 satélites.
Isto só será possível porque os satélites estão cada vez mais desenvolvidos e… pequenos. A tecnologia do momento são os Cubesats, cujo tamanho faz lembrar uma caixa de sapatos.
“Este foguetão tem o poder sem precedentes de enviar a Orion para o espaço profundo e transportar 13 pequenos satélites, que poderão fazer avançar o nosso conhecimento sobre o espaço a custos mínimos”, revelou a NASA, num comunicado assinado por Bill Hill, administrador-adjunto para o desenvolvimento de sistemas de exploração.
O tamanho, que facilita o lançamento, não é a única vantagem dos Cubesats. São também mais baratos e estão dotados de equipamentos que medem vários fatores, o que irá contribuir para conhecer melhor o Espaço.
Os dados a recolher pelos Cubesats vão ajudar a definir, no futuro, a rota mais segura rumo a Marte, evitando asteroides como o 1991 VG, um corpo celeste que vai passar, em breve, perto da Terra.