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Final inglório para José Carvalhido em Noia

José Carvalhido e Nuno Guerreiro ficaram perto de concretizar todos os objetivos a que se propunham no Rali de Noia, prova disputada na vizinha Galiza e pontuável para o campeonato local. Aos comandos do pequeno Peugeot 106 a dupla do Alto Minho queria prova as novas soluções introduzidas no carro e, sobretudo, enfrentar um desafio bastante diferente daquilo que habitual encontra nos ralis portugueses.

Com mais de uma centena de quilómetros em especiais, a prova era muito específica. O asfalto degradado e a sujidade dos troços levaram José Carvalhido a um verdadeiro teste ao Peugeot 106.

Logo na fase inicial do rali alguns problemas de transmissão faziam o carro ‘soluçar’ bastante. E além deste contratempo havia bastante lama e humidade nas classificativas. Após a assistência a meio do dia, e com os problemas de admissão já resolvidos pela equipa técnica da Carvalhido Racing Team, a dupla conseguia finalmente rodar no máximo aproveitando o facto dos troços da tarde já se encontrarem secos.

Apesar das melhorias no Peugot, o penúltimo troço veio a ditar um desfecho inglório para José Carvalhido e Nuno Guerreiro. “Tudo se precipitou quando a cerca de 10 quilómetros do final do rali, uma travagem mais forte numa zona bastante degradada acabou por fazer recuar uma roda dianteira e por consequência, a transmissão saltou impedindo-nos de concluir o rali”, conta o piloto de Viana do Castelo.

”Foi o final que ninguém esperava principalmente depois de termos percorrido mais de 100 quilómetros em pura competição sem qualquer percalço além do ligeiro problema com a admissão que tivemos na fase inicial do rali. Mas foi uma fantástica experiência participar num rali como este. As classificativas são espetaculares e a prova vive um ambiente incrivelmente entusiasta”, acrescentou José Carvalhido.

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