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Familiares de reclusos revoltados após motim na cadeia de Lisboa

Revoltadas e apreensivas, várias dezenas de familiares de reclusos do Estabelecimento Prisional de Lisboa (EPL) concentraram-se no exterior do edifício, onde ocorreu um motim, entretanto “normalizado”, como garantiu diretor-geral dos Serviços Prisionais e de Reinserção, nesta terça-feira.

Os familiares mostraram-se indignados por não terem informações sobre a situação dos seus mais próximos, presos no EPL.

Depois de circular a informação de que teriam sido usadas balas de borracha para acalmar a situação no interior do EPL, muitos foram os familiares que se concentraram perto do edifício, em Lisboa, exigindo explicações e informações.

Nesta altura, a polícia criou um espaço de segurança e ordenou a retirada das pessoas das imediações do EPL, ficando a ‘patrulhar’.

O diretor-geral dos Serviços Prisionais e de Reinserção, Celso Manata, já garantiu que os desacatos não resultaram “nem feridos nem mortos”.

Ao início da noite instalou-se um motim dentro do EPL

O diretor-geral dos Serviços Prisionais e de Reinserção explicou que estes desacatos se deveram também ao facto de, finalizada hoje a greve de quatro dias dos Guardas Prisionais, o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP), que convocou a paralisação, ter marcado um plenário para quarta-feira, inviabilizado novamente as visitas.

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