Velocidade

Falta de apoios oficiais dita paragem da equipa Ocean

A equipa, criada no final de 2008, e que competiu na GP2 desde 2009, conseguiu a sua primeira vitória logo na sua primeira temporada na disciplina de acesso à Fórmula 1, onde disputou 106 corridas. No ano passado alinhou também no campeonato GP3, totalizando as 16 provas que o compunham e obtendo o primeiro pódio logo na segunda corrida.

“Não obstante os excelentes resultados alcançados na primeira época, a equipa viu-se envolvida numa série de incumprimentos ao nível dos acordos financeiros estabelecidos, que condicionaram nas épocas seguintes a gestão e a performance, e que acabam por forçar esta decisão”, lê-se no comunicado da Ocean.

No mesmo é dito ainda que “o Estado Português, na pessoa do Secretário de Estado do Desporto e da Juventude, Dr. Laurentino Dias, acompanhou, interveio e conduziu o projeto de constituição da Oceanational, bem como as negociações que culminaram na celebração daquele contrato. O Estado Português assegurou que o pagamento do valor das sucessivas prestações do patrocínio publicitário seria realizado e estaria acautelado”.

“A intervenção, o apoio e a co responsabilização do Estado Português em todo o processo foram fatores decisivos, sem os quais não estaríamos disponíveis para avançar, como avançamos, com o projecto Ocenational. A Ocean cumpriu, desde então, com todas as suas obrigações contratuais. O mesmo não tendo acontecido, quer pela Parkalgar, quer pelo Estado Português, que não efetuaram o pagamento das prestações financeiras acordadas”, reza ainda o comunicado.

O processo acima descrito acaba por ser o fundamento da suspensão de atividade por parte da Ocean nos campeonatos GP2 e GP3, apesar de Tiago Monteiro e José Guedes não colocarem totalmente de parte a hipótese de um regresso, “caso sejam novamente reunidas condições”.

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