Rede social utiliza a expressão desde 2011. Por essa altura, empresa chamada Timelines avançou com uma queixa judicial contra a gigante norte-americana. Juiz tira a razão ao Facebook e decisão futura poderá obrigar Mark Zuckerberg a repensar o nome da estrutura.
O Facebook poderá vir a perder o direito de utilizar o termo Timeline, Linha de Tempo em Português.
Esta característica é utilizada no design dos perfis e páginas na rede social e serve essencialmente para acrescentar datas importantes na vida das pessoas ou das marcas.
O Facebook foi criado em 2003, disponibilizado ao mundo no ano seguinte. Contudo, só em 2011, e depois de várias remodelações, é que Mark Zuckerberg decidiu acabar com o velho ‘Mural’ e apresentar o ‘Timeline’, a nova estrutura dos perfis.
A rede social é hoje conhecida com esse design, certo é que já está a contas com a justiça há mais de um ano.
Em finais de 2011, a empresa ‘Timelines’ (www.timelines.com), decidiu avançar com um processo contra a rede social. Este site possibilita na verdade algo parecido com a Timeline do Facebook, ou seja, criar datas importantes numa linha de tempo.
Segundo a companhia, existem cerca de mil utilizadores que visitam diariamente o site e o atualizam.
John Darrah, juiz de Chicago responsável por este caso, tira a razão ao Facebook, que defendia até agora que o termo ‘timeline’ era algo genérico, não podendo por isso ser relacionado com uma marca. Segundo Darrah, o site timelines.com, e empresa relacionada, conseguiram criar um produto à volta do termo, o que o torna numa marca.