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Facebook faz 10 anos: Conheça os momentos marcantes da rede social

facebook1facebook logo 600 1Foi fundado para servir uma pequena comunidade mas hoje serve o mundo inteiro. Mark Zuckerberg, o seu criador, resistiu a muitos milhões e transformou a empresa numa máquina de fazer dinheiro, catapultando-se a si próprio para as famosas listas da Forbes.

4 de fevereiro de 2004, data que assinala a criação daquela que é a maior rede social do mundo.

Foi nesse dia que Mark Zuckerberg, nascido nos subúrbios de Nova Iorque a 14 de maio de 1984, colocou online aquele que era na altura um site básico para fazer amizades. À data já existiam outros parecidos, casos do MySpace por exemplo.

Contudo, Zuckerberg tinha na cabeça um conceito completamente diferente, que continua a ser hoje na verdade o grande segredo da plataforma.

O site foi lançado sem grandes investimentos. Zuckerberg contou com a ajuda financeira do seu colega de quarto de Harvard, Eduardo Saverin, que ‘patrocinou’ os primeiros servidores.

A ideia inicial era criar uma comunidade online para os estudantes da Universidade de Harvard. O conceito baseava-se, tal como hoje, naquilo que o utilizador queria ou não partilhar com os outros, era e é esse o tal segredo.

Sites como o MySpace ou Friendster tinham uma lacuna, na opinião de Zuckerberg, todos eles eram totalmente abertos, ou seja, todos poderiam ver tudo sobre todos.

O Facebook, ou o TheFacebook, como foi originalmente criado, permitia fechar as portas, ou seja, o utilizador apenas partilhava o que queria com quem quisesse.

A rede começou rapidamente a ganhar utilizadores, expandindo-se de Harvard para outras universidades. Zuckerberg sabia que as comunidades de estudantes eram a melhor forma de arrancar o projeto.

O “Não” aos gigantes

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Em 2006 o Facebook era já considerado um sucesso por alguns investidores. Mark Zuckerberg e Eduardo Saverin procuravam uma forma de começar a rentabilizar melhor o site quando receberam o primeiro grande investimento, 25 milhões de dólares de um fundo particular. O dinheiro serviu para ‘profissionalizar’ a empresa, comprar escritórios e assumir mais responsabilidades.

Por essa altura, sabe-se que a dupla recebeu uma oferta de cerca de 750 milhões de dólares. Embora não haja confirmação oficial, muitos acreditam que a proposta veio da Apple. Zuckerberg disse não, obrigado. O empresário norte-americano sabia que o que tinha criado valia muito, muito mais.

No mesmo ano, o Facebook é finalmente aberto ao público. Qualquer utilizador de qualquer parte do mundo poderia então efetuar o registo na rede social.

A entrada em Nasdaq

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Os anos foram passando, Eduardo acabou por sair da empresa, e Zuckerberg assumiu completo as rédeas da mesma. Os utilizadores entravam aos milhares por dia, foram criadas inúmeras novas funcionalidades, como o botão Gosto por exemplo. Os génios programadores encontraram ainda uma forma brilhante de rentabilizar o site, através de um sistema de anúncios que permite a determinada empresa chegar ao seu público-alvo específico.

2012 foi um dos maiores anos do Facebook. Em abril, num fim de semana, Mark Zuckerberg fecha negócio com os criadores do Instagram. O acordo foi feito por qualquer coisa como mil milhões de dólares.
2012 marca ainda a entrada do Facebook em Nasdaq. As ações da empresa entraram a valer mais de 40 dólares, hoje valem quase sempre mais que 60.

10 anos passaram e poucos se lembram do nascimento da rede que mudou o mundo. Embora a empresa e os seus responsáveis sejam fortemente criticados quase diariamente, percebe-se claramente que há um antes e um depois do Facebook.

A 4 de fevereiro de 2014, 10 anos depois, o Facebook conta com 1,2 mil milhões de utilizadores registados, sendo poucos os países onde a rede social não lidera. Em Portugal estima-se que existam cerca de 4,7 milhões de pessoas com conta criada.

Custou poucos dólares quando foi criado, hoje estima-se que valha mais de 100 mil milhões de dólares. Zuckerberg, o seu criador, tem uma fortuna avaliada em cerca de 13 mil milhões, segundo a Forbes.

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