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Exxon Mobil espera que PR moçambicano tenha segundo mandato de sucesso

A petrolífera norte-americana Exxon Mobil, investidora no gás de Moçambique, espera que o Presidente Filipe Nyusi tenha sucesso no segundo mandato para o qual foi eleito, refere uma mensagem de felicitações divulgada hoje pela Presidência da República.

A mensagem de Liam Mallon, presidente da Exxon Mobil Upstream Oil & Gas Company, “felicita o Presidente Nyusi pela sua reeleição e expressa os maiores desejos para um segundo mandato bem-sucedido”, anunciou a Presidência moçambicana, na sequência da votação de 15 de outubro.

“Alcançámos progressos significativos num curto período de tempo no projeto Rovuma LNG”, afirmou Mallon, que expressou ainda “apreço pela liderança” de Nyusi, que “levou ao sucesso” da cerimónia de adjudicação dos contratos de engenharia, aquisições e construção.

Os acordos foram firmados em 08 de outubro, em Maputo, entre o consórcio da Área 4 de exploração de gás natural da bacia do Rovuma (Norte do país) e as firmas JGC, Fluor e Technip FMC.

Os contratos dizem respeito a toda a infraestrutura para extrair gás do fundo do mar, na zona Mamba da Área 4, e que poderá representar um investimento da ordem dos 25 mil milhões de dólares (22,5 mil milhões de euros).

A decisão final de investimento está prevista para 2020 e o arranque da produção para 2025.

A Área 4 é operada pela MRV, uma ‘joint venture’ copropriedade da ExxonMobil, Eni e Corporação Nacional de Petróleo da China (CNPC), que detém 70 por cento de interesse participativo no contrato de concessão para pesquisa e produção naquela área.

A Galp, a sul-coreana Kogas e a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos de Moçambique detêm, cada uma, 10 por cento de interesse participativo.

Os resultados eleitorais deram larga vantagem à Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, cujo candidato foi reeleito à primeira volta para um segundo mandato como Presidente, com 73 por cento dos votos.

Para o parlamento, a Frelimo conseguiu eleger 184 dos 250 deputados, ou seja, 73,6 por cento, mais de dois terços dos lugares.

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