As exportações portuguesas registaram em fevereiro uma subida homóloga nominal de 4,6 por cento e as importações abrandaram, tendo crescido 12,8 por cento, de acordo com as estatísticas do comércio internacional hoje divulgadas pelo INE.

Em fevereiro, “as exportações de bens registaram uma variação homóloga nominal de 4,6 por cento, correspondendo a uma aceleração face ao mês anterior (3,8 por cento em janeiro)”, refere o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Esta aceleração deveu-se, sobretudo, “ao aumento no comércio intra-UE (4,4 por cento)”, explica.

Já as importações, “aumentaram 12,8 por cento, desacelerando face ao mês anterior (15,9 por cento em janeiro)”, como “resultado da evolução registada no comércio Intra-UE (11,1 por cento) e, embora com menor impacto, também no Extra-UE (18,6 por cento)”, acrescenta o instituto.

Excluindo os combustíveis e lubrificantes, as exportações subiram 7,3 por cento e as importações cresceram 13,3 por cento, contra, respetivamente, 4,4 por cento e 18,3 por cento, em janeiro deste ano.

“O défice da balança comercial de bens totalizou 1.504 milhões de euros em fevereiro de 2019, mais 504 milhões de euros que no mês homólogo de 2018”, refere o INE, que aponta que, excluindo os combustíveis e lubrificantes, “a balança comercial atingiu um saldo negativo de 996 milhões de euros, correspondente a um aumento do défice de 345 milhões de euros em relação a fevereiro” do ano passado.

As exportações de bens subiram 5,2 por cento no trimestre terminado em fevereiro e as importações cresceram 11,9 por cento.

Relativamente às variações face ao mês anterior, “em fevereiro as exportações diminuíram 2,7 por cento, em resultado da diminuição no comércio Intra-UE e as importações decresceram 8,7 por cento como resultado da evolução de ambos os tipos de comércio (+13,6 por cento e +16,8 por cento, respetivamente, em janeiro de 2019), o que poderá estar em parte relacionado com o facto de fevereiro” deste ano “ter menos dois dias úteis do que” o mês anterior.