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Ex-scut apresentam prejuízo e cada carro pode custar 50 euros ao Estado

auto-estradaAs antigas scut apresentam um prejuízo de 500 milhões de euros e há autoestradas em que cada carro pode custar cerca de 50 euros ao Estado, segundo adianta a TVI, que cita contas da Estradas de Portugal. Em 2012, os prejuízos das ex-scut chegaram aos “491 milhões de euros”.

De acordo com números da TVI, que teve acesso às contas da Estradas de Portugal, os prejuízos das antigas scut chegaram aos 491 milhões de euros, em 2012, sendo que em alguns troços de autoestrada cada viagem custou ao Estado 50 euros.

As receitas que as portagens permitem apenas permitem cobrir cerca de um terço das despesas com os pagamentos da Estradas de Portugal às concessionárias.

A autoestrada A25, que liga Aveiro e Vilar Formoso, está no topo da lista de maiores prejuízos, com um saldo negativo de 113 milhões de euros, segundo a TVI.

Já numa análise à relação entre o custo de concessão e a quantidade de viaturas que circularam na A24, que liga Viseu e Chaves, cada automóvel apresenta um custo de 52 euros àquela empresa pública. Por outro lado, na A23 (entre Torres Novas e a Guarda), o preço que o erário público tem de pagar por cada carro que passa é de 43,6 euros.

No que diz respeito às scut do Grande Porto, apresentaram uma despesa de 1,2 milhões de euros por quilómetro, no ano passado.

Estes resultados divulgados pela TVI sobre o prejuízo das antigas scut nas contas da Estradas de Portugal pode colocar em causa a introdução de portagens naquelas estradas que não apresentavam custos para o utilizador.

A queda do tráfego nas estradas foi muito assinalável, sendo que os custos das parcerias público-privadas não estão a ser suportados com a cobrança de portagens. Em algumas autoestradas onde foram introduzidas portanges verificaram-se quebras de 36 por cento.

A Estradas de Portugal estará “disposta a tudo para atrair mais clientes”, segundo conta a TVI. E a verdade é que a descida do preço das portagens, em novembro, trouxe um aumento da receita. O barato não saiu caro. O relatório será tornado público nos próximos dias.

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