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China refuta acusação de espionagem e fala em “factos fabricados”

Zheng ZeguangO governo da China contesta a acusação norte-americana, de alegada cibernética e roubo de dados secretos de empresas nos Estados Unidos. Num comunicado divulgado nesta terça-feira pelo ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, é apresentada uma “oposição solene” e negam-se quaisquer atos de ciberespionagem.

O Departamento de Justiça dos EUA acusaram cinco militares do Exército Popular de Libertação chinês de prática de espionagem, o que suscitou revolta do lado da China.

“A acusação baseia-se em factos fabricados, viola de forma grosseira regras que sustentam as relações internacionais entre países. E coloca em risco a cooperação e mútua confiança entre a China e os Estados Unidos”, pode ler-se no comunicado emitido por Zheng Zeguang, vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da China.

Ao mesmo tempo que nega a acusação, Pequim exige que a mesma seja retirada, uma vez que se trata de uma “acusação infundada e absurda”.

Os militares chineses são acusados pelos Estados Unidos de roubo de segredos comerciais e industriais de empresas dos setores energético, do alumínio e do aço. São ainda acusados de práticas de ciberespionagem e de pirataria informática.

A China responde, acusando os EUA de “falta de sinceridade”, ao mesmo tempo que suspende diversas atividades que os dois países desenvolvem, precisamente ligadas à Internet.

Wang Dong, Sun Kailiang, Wen Xinyu, Huang Zhenyu e Gu Chunhui são os cinco militares acusados de alegados crimes praticados entre 2006 e 2014. O Departamento de Justiça norte-americano alega que o acesso a essas informações confidenciais foram usadas para apoiar empresas estatais da China.

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