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Estudo: Fumar ao acordar aumenta riscos de sofrer cancro da boca e do pulmão

Nesta pesquisa, os fumadores foram sujeitos a consultas para cessação tabágica em sistemas de saúde do estado britânico. Seis meses mais tarde, verificou-se que 68 tinham conseguido deixar de fumar, ao mesmo tempo que apresentaram sinais evidentes de redução dos níveis de ansiedade.

Outra conclusão que os investigadores destacam é o facto de a redução de ansiedade ser maior nos fumadores que apresentam maiores necessidades de tabaco. Ou seja, quanto maior é o vício, maior é a quebra da ansiedade. Já os fumadores que recorrem ao cigarro por mero prazer revelam menores diferenças, o que deixa perceber que o tabaco é, por si só, um fator de stress e ansiedade.

No entanto, os fumadores com maiores níveis de ansiedade que falharam a tentativa de cessação tabágica apresentaram um aumento de stress, muito ligeiro, segundo os investigadores. Do outro lado, quem fuma menos não mostra qualquer variação, mesmo quando falha a cessação.

Outro dado curioso prende-se com o facto comummente aceite de que fumar permite aliviar o stress. Este estudo prova que fumar com esse objetivo apenas leva os fumadores a procurarem, mais rapidamente, o tabaco. Logo, fumam mais, em virtude da necessidade de nicotina, sem conseguirem atingir o alívio no stress.

Nos fumadores que deixaram de fumar, a ansiedade de forma reiterada deixou de se verificar. Os ex-fumadores acalmaram-se e encontraram aquilo que pensavam conseguir apenas com o tabaco. A investigação apresenta-se como um forte incentivo para deixar de fumar.

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