A maior rede social do mundo dá para muita coisa, mas um estudo da AVG revela agora que é também bastante utilizada na relação entre pais e filhos. Espanhóis são os mais preocupados com os seus rebentos.

Quase metade dos pais monitoriza o comportamento dos filhos no Facebook, é esta a conclusão a reter de um estudo levado a cabo pela AVG, empresa de segurança informática.

A investigação revela que 44 por cento dos progenitores está sempre atento ao que os mais jovens andam a fazer ou a publicar pela maior rede social do mundo. Segundo os mesmos, esta preocupação tem a ver com o futuro dos filhos, sobretudo na hora de arranjar emprego, visto que há cada vez mais empresas a consultar o perfil dos candidatos na plataforma de Mark Zuckerberg.

Entre os mais preocupados estão os espanhóis. Cerca de 65 por cento dos pais entrevistados diz seguir atentamente o que os filhos fazem na rede. De seguida surgem os italianos, alemães, franceses, australianos, norte-americanos, canadianos, neozelandeses, japoneses e por fim os britânicos. Os portugueses não entraram neste estudo, onde participaram cerca de quatro mil pais com filhos de idades entre os 14 e os 17 anos.

Para Tony Anscombe, responsável da AVG, estes dados revelam preocupação, o que é bom, mas há também o reverso da medalha: “O Facebook pode estar a mudar a relação entre pai e filho, se calhar até estamos perante casos de expiação”, sublinha, para depois referir ainda que este tipo de plataformas permite ao pai repreender o filho indiretamente, o que em alguns casos é mau.

O Facebook é a maior rede social do mundo e está muito perto de atingir os 900 milhões de utilizadores registados. A plataforma foi criada em 2003 por Mark Zuckerberg, na Universidade de Harvard, e disponibilizada para todo o planeta um ano depois.

Segundo um artigo do passado mês de março, Zuckerberg, com apenas 27 anos, é atualmente o 35.º homem mais rico do mundo, com uma fortuna avaliada em mais de 17 mil milhões de dólares. Saiba mais aqui.