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“Estado assumiu objetivamente a responsabilidade” no caso do ucraniano morto no SEF

O candidato à Presidência da República Marcelo Rebelo de Sousa elogiou o Governo pela decisão de indemnizar a viúva do cidadão ucraniano que morreu, em março, nas instalações do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) no aeroporto de Lisboa.

“Depois do que foi a conclusão da IGAI, o facto é que depois disso o Estado português assumiu objetivamente a responsabilidade, teve o cuidado de não assumir subjetivamente porque está a decorrer o processo criminal”, sustentou Marcelo, na SIC Notícias, na primeira entrevista desde que assumiu a recandidatura a Belém.

Questionado sobre a continuidade de Eduardo Cabrita como ministro da Administração Interna, Marcelo defendeu-se lembrando que tal competência pertence ao primeiro-ministro.

“Essa pergunta já foi respondida pelo primeiro-ministro, disse que tem confiança total. O ministro não pediu a demissão, o Presidente da República exonera por proposta do primeiro-ministro”, respondeu.

O candidato presidencial referiu ainda que, como chefe de Estado, não contactou a viúva do cidadão ucraniano para “não abrir uma exceção”.

“Sempre tomei como posição não me imiscuir quando há um processo criminal em curso”, justificou.

Desafiado a escolher entre um novo ministro ou um novo SEF, Marcelo optou pela “revolução” na instituição. “Um novo SEF, significa a transferência das competências para outras entidades policiais. É uma revolução, difícil”, afirmou.

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