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“Escapei aos impostos e lamento profundamente o meu erro”, diz Hoeness num tribunal de Munique

uli oenessuli oenessUli Hoeness, presidente do Bayern de Munique, assumiu num tribunal regional de Munique que escapou ao fisco. “Lamento profundamente o meu erro”, disse Hoeness, assumindo o crime.

Foi a semana do fair-play, proveniente da Alemanha. Depois de, em Nuremberga, um jogador ter assumido que simulara um penálti, foi a vez do presidente do Bayern de Munique, Uli Hoeness, ter confessado o crime de fuga ao fisco. “Fugi aos impostos”, disse, ainda que tenha revelado a “consciência de que esse ato não muda com a confissão”.

Segundo revela o líder do emblema de Munique, o objetivo desta confissão de fuga aos impostos é “evitar o processo penal”, que na Alemanha é possível.

Se o acusado apresentar uma confissão antes de ter começado o processo de investigação, torna-se possível evitar processos penais no caso de crimes fiscais. E é esse o objetivo desta assunção de culpa, feita num tribunal regional de Munique.

No entanto, no caso de Uli Hoeness, a acusação vai prosseguir, já que o ministério público entendeu que esta confissão não cumpre as formalidades exigidas pela lei. O dirigente está acusado de ter ocultado receitas de 33 milhões de euros, que deveriam ter suscitado uma tributação de 3,5 milhões.

O presidente do Bayern de Munique revelou, em sessão que decorreu nesta segunda-feira, que não declarou ganhos obtidos entre os anos 2003 e 2009.

“Espero agora que tudo fique esclarecido. Quero fazer o que me for possível para apagar esta história negra da minha vida”, referiu, em tribunal.

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