Bruno Magalhães e Carlos Magalhães não tiveram a sorte pelo seu lado no Rali du Valais, que marcava o seu regresso à competição no campeonato da Europa de ralis (ERC).
Quando estavam cumpridos apenas 200 metros da primeira classificativa da prova suíça o Peugeot 208 T16 da equipa portuguesa apanhou uma placa de gelo negro e a saída de estrada foi inevitável.
Ainda sem saber que se poderá voltar à prova ao abrigo do regulamento super-rali, Bruno Magalhães não esconde a sua desilusão e supresa pelo sucedido: “A segunda especial da prova já tinha sido encurtada devido à neve, mas neste troço em particular percebi que estava muito húmido mas não me passou pela cabeça que fosse mesmo gelo”.
“Assim que o carro pisou aquela placa não houve nada que pudéssemos fazer. Protagonizamos uma saída de estrada que danificou bastante o carro”, explica o piloto de Oeiras, que tal como o seu navegador, saiu ileso do acidente.
“Era muito importante para nós chegar ao final da prova. Mas neste rali não eram permitidos batedores e por isso não havia qualquer informação sobre o estado do piso. Logo depois do meu acidente todos os outros pilotos foram avisados”, prossegue Bruno Magalhães.
“Ser o primeiro na estrada não ajudou nada neste aspeto. Mas era impossível de prever esta situação. Vamos avaliar os estragos para ver se ainda há a possibilidade de regressar à prova amanhã, mas parece-me difícil”, explicou ainda o piloto português.
