O futuro da Caterham parece sombrio, com a atual gestão da equipa de Fórmula 1, antigos membros e o antigo dono, Tony Fernandes, a trocarem acusações.
O consórcio que adquiriu a equipa no final de Junho insiste que Fenandes não transferiu ações relevantes na sequência da compra e que por isso ainda é dono da equipa, depois do empresário malaio ter afirmado no Twitter, quarta-feira à noite, que quando se compra algo se deve pagar por isso.
Tony Fernandes alega que o consórcio suíço a quem vendeu a equipa, não preencheu os requisitos, pois não pagou aos credores existentes e futuros, condição necessário para que a transferência de propriedade fosse consumada.
A Engavest SA, baseada na Suíça, garante que “preencheu todas as condições” e que por isso Fernandes “é totalmente responsável” pelo futuro da equipa.
”A 29 de Junho de 2014 a Engavest SA assinou um contrato de compra e o acordo de aquisição com Tony Fernandes e o Grupo Caterham para adquirir as ações da Malaysia Racing Team Caterham F1”, afirma o consórcio suíço em comunicado.
“A Engavest SA preencheu todas as condições precedentes, incluindo o pagamento pela aquisição das ações. Estas não foram transferidas e por isso o sr. Fernandes continua pela Caterham F1 e totalmente responsável por todas as suas atividades”, acrescenta o comunicado.
Face a tudo isto Bernie Ecclestone desdobrou-se em contato com ambas as partes numa tentativa de resolver a disputa. “Estamos a tentar ajudar da forma que podermso, e espero que toda a gente faça a sua parte”, declarou o patrão da F1 à cadeira televisiva BBC Sport.