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“Epidemia de vagabundos” antes do casamento real gera polémica

O líder político de Windsor, em cujo castelo o príncipe Harry vai casar com Meghan Markle, alertou para a “epidemia de pedintes e vagabundos” na cidade, exigindo uma “limpeza” antes do casamento real. Estava lançada a polémica.

Simon Dudley enviou uma carta à polícia para que esta cumprisse uma lei de 1824, detendo todos os sem-abrigo, como revelou depois, através das redes sociais.

“Infelizmente, há uma epidemia de pedintes e vagabundos em Windsor. Escrevi à polícia para pedir que resolvam o problema antes do casamento real”.

Segundo o autarca, há cada vez mais “agressividade nos peditórios”, criando um “clima de intimidação” sobre os residentes e os cerca de seis milhões de turistas anuais.

“Estamos a falar de uma opção de vida. É uma profissão”, insistiu Simon Dudley, separando os pedintes dos sem-abrigo: “Temos de resolver os genuínos problemas de quem não tem onde ficar”.

“Há um número grande de adultos que andam a pedir em Windsor e que não são sem-abrigo. Se o são, é porque rejeitam as respostas sociais, é uma opção que tomaram de forma voluntária”, insistiu ainda o autarca.

“Para além do problema de segurança, os pedintes deixam ainda um rasto de sacos de plástico e de lixo nas ruas”, concluiu Simon Dudley.

A polícia é que não pensa da mesma forma: “Nós lidamos com as queixas sobre pedintes de forma proporcionada, mas não temos tido queixas de alguém ser obrigado a levantar dinheiro”.

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