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EMEL: Carnide cria comissão para contestar os parquímetros

A colocação de parquímetros em Carnide atiçou a população contra a Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL). Moradores e comerciantes vão criar uma comissão para levar a luta até onde for possível.

“É uma comissão que vai pôr na agenda do dia, diariamente, todas estas questões, e utilizar todos os mecanismos legais e recursos que estão à disposição”, resume Fábio Sousa, presidente da Junta de Carnide, após o encontro que definiu a constituição da comissão, composta por cerca de dez pessoas.

Em contestação contra a colocação de parquímetros, a população exige que a Câmara de Lisboa requalifique as ruas do centro histórico, cumprindo promessas que abrangiam arruamentos como a Travessa do Pregoeiro, a Rua General Henrique de Carvalho, a Rua das Parreiras e a Rua da Mestra.

Mas a ‘guerra’ não se ficará apenas pela freguesia de Carnide. De acordo com Fábio Sousa, a comissão vai “aparecer nalgumas cerimónias públicas”, sobretudo as promovidas pela autarquia lisboeta, “a denunciar esta falta de respeito pela população”.

 

Para demonstrar “o quão ridículo é a cobrança de estacionamento neste território”, em especial aos turistas, está também prevista a colocação de placas com “frases criativas” junto aos parquímetros.

A comissão surge após a recolocação de 12 parquímetros da EMEL, que tinham sido retirados por populares numa ação de protesto. Desde então que a população, com o apoio de juristas pagos pela Junta de Freguesia, “analisa qual é a figura jurídica mais vantajosa” para contestar os parquímetros.

João Ferreira, candidato da CDU à Câmara de Lisboa, é uma das figuras públicas que tem apoiado as manifestações populares contra a “prepotência” da EMEL, isto numa freguesia cuja Junta é liderada por um eleito pela CDU.

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