Tecnologia

Chama-se “Zby atlanticus”, é um dinossauro e foi descoberto em solo português

dinossaurosHá uma nova descoberta portuguesa, com origem na Lourinhã: uma espécie de dinossauro com mais de 150 milhões de anos. Segundo anúncio feito nesta terça-feira, esta terceira espécie foi encontrada na Lourinhã, pertence ao Jurássico Superior e mediria cerca de 19 metros de comprimento, se estivesse completa. O nome deste dinossauro saurópode é ‘Zby atlanticus’.

A ciência pode dedicar-se a uma terceira nova espécie de dinossauro saurópode, cuja descoberta foi anunciada hoje, pelo Museu da Lourinhã, mas que resulta de uma pesquisa cujas origens se encontram a partir de 1996, aquando dos achados da espécie, no concelho da Lourinhã.

Esses achados foram alvo de estudo, por parte do paleontólogo português Octávio Mateus e dos investigadores britânicos Paul Upchurch e Philip Mannion. E agora surge a confirmação: o ‘Zby atlanticus’ tem 150 milhões de anos, pertence ao Jurássico Superior e mediria cerca de 19 metros de comprimento, no máximo, se estivesse completo.

A informação consta do blogue ‘Lusodinos’, do paleontólogo português, que é também professor da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Lisboa.

“Deste dinossauro saurópode foi escavada uma pata dianteira (braço), um dente e um osso da cauda, em 1996, 2000 e 2002, na localidade de Paimogo, a norte da Lourinhã, perto do local de onde também foram escavados ovos. Este é um saurópode de grandes dimensões e se estivesse completo estima-se que teria 18 a 19 metros de comprimento”, pode ler-se.

Inicialmente, quando se procedeu à identificação desses ossos, pensou que poderia tratar-se de um Turiasaurus, um género já existente, em Teruel, Espanha. No entanto, “verifica-se agora que é uma espécie e um género distinto com base em diferenças anatómicas nos ossos dos membros recebendo, por isso, um novo nome: Zby atlanticus.”

“O estudo foi publicado na prestigiada revista científica Journal of Vertebrate Paleontology por Octávio Mateus com os paleontólogos ingleses Philip Mannion e Paul Upchurch, do Imperial College e do University College of London, respetivamente. Os ossos originais estão no Museu da Lourinhã e uma réplica encontra-se na fachada deste museu, o que o torna este espécime muito fotografado”, realça ainda o Lusodinos.

Em destaque

Subir