Poucas horas antes de começar o Conselho Europeu, o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, voltou a insistir na necessidade de uma união bancária controlada pelo BCE. “É o passo mais importante para integrar mais e completar a união económica e monetária”, reforçou.

Antes do Conselho Europeu, que hoje tem início em Bruxelas, o presidente da Comissão Europeia (CE), Durão Barroso, multiplicou-se em contatos e declarações a insistir na necessidade dos países europeus avançarem com a criação de uma supervisão bancária a cargo do Banco Central Europeu (BCE). “O mecanismo de supervisão único é o passo mais importante para integrar mais e completar a união económica e monetária”, realçou o presidente da CE.

“As importantes reformas em curso em muitos Estados membros devem ser completadas. O cumprimento das decisões adotadas no Conselho Europeu, no mecanismo de supervisão único para bancos, e, após a sua criação, a possibilidade de que o Mecanismo Europeu de Estabilidade recapitaliza diretamente os bancos também deve completar-se”, complementou Durão Barroso.

O dirigente tem teimado na importância de dotar a União Europeia (UE) de ‘poder de fogo’ para responder à crise das dívidas soberanas, que tem colocado em risco a própria continuidade da UE: “não devemos perder a sensação de urgência na hora de atuar. A situação melhorou mas continua a ser frágil. A complacência não é uma opção”.

“É essencial que o Conselho Europeu envie a mensagem clara de que as decisões que tomou e que se vão tomar fazem parte de um plano global que garanta a irreversibilidade e a sustentabilidade do euro”, reforçou Durão Barroso, horas antes dos líderes europeus se reunirem em Conselho.