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Porto de Lisboa responsabiliza greve dos estivadores por quebra na atividade de 61 por cento

contentoresA atividade no Porto de Lisboa caiu quase dois terços em novembro, quando comparado com o ano passado, “o que corresponde exclusivamente aos efeitos da greve dos estivadores neste período”, como responsabiliza a administração portuária, em comunicado.

A acusação da administração do Porto de Lisboa, em comunicado, é clara: “a redução do número de contentores no Porto de Lisboa no mês de novembro, por comparação com idêntico mês de 2011, foi de 61 por cento, o que corresponde exclusivamente aos efeitos da greve dos estivadores neste período”.

“A situação no Porto de Lisboa tem vindo a agravar-se a cada mês”, complementa a nota, que também adianta que “o efeito da greve dos estivadores e o modo como ela tem vindo a ser concretizada desde Agosto tem prejudicado não só os tráfegos cativos (granéis sólidos) mas sobretudo o tráfego da carga contentorizada”.

“Acentuadas reduções”

Nos granéis sólidos, as “acentuadas reduções” homólogas foram de 32,8 por cento, subindo para 35,2 por cento nos granéis líquidos. Ainda nos granéis sólidos, a administração alegou que o regime de greve parcial (só um turno de trabalho durante cinco dias da semana) obriga os navios a permanecerem mais tempo, “com todos os sobrecustos que daí advêm, que acabam por ser refletidos primeiro no importador e depois no cliente final”.

As greves dos estivadores “apenas não afetam a movimentação dos granéis líquidos, uma vez que a grande maioria deles são operados em terminais especializados que dispensam mão-de-obra portuária”, mas “nos contentores a situação é particularmente grave”, consta ainda no comunicado. Segundo a administração, os principais tipos de cargas movimentadas no Porto de Lisboa são a contentorizada e os granéis sólidos, sobretudo os agroalimentares.

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