São cada vez mais casos de jovens seguidos pelas comissões Proteção das Crianças e Jovens em Risco. No ano passado havia 60 mil adolescentes nesta condição, o que representa o dobro do que se verificava no ano anterior.
Está a aumentar o número de jovens que merecem acompanhamento pelas comissões Proteção das Crianças e Jovens em Risco. De acordo com um relatório que analisa os números de 2012 (o último relatório oficial), conclui-se que as comissões acompanharam 60 mil menores, sendo que um terço tinha mais de 15 anos e foram pela primeira vez em 2012.
Estes números representam o dobro do que se verificara em 2011. Segundo a Comissão Nacional de Proteção das Crianças e Jovens acredita que esta subida no número de adolescentes pode estar relacionada com o alargamento da escolaridade obrigatória.
Segundo um relatório anual da Comissão Nacional de Proteção das Crianças e Jovens em Risco, no ano passado mereceram acompanhamento 69 007 menores. As escolas foram as instituições que mais contactaram a instituição. Logo a seguir aparece a polícia.
Os motivos que levam aos contactos àquela comissão passam por maus-tratos, abandono escolar e abusos sexuais. Nos casos de abusos, há 1525 menores, mais 100 do que as sinalizadas no ano anterior. Relativamente a maus-tratos físicos, estão discriminados mais de 4400 casos de crianças que são vítimas.
A maioria das crianças e jovens acompanhados pelas comissões de proteções de menores residem nos distritos de Lisboa, Porto e Setúbal.
