Ataque de um drone norte-americano ocorreu quando os convidados seguiam na direção do casamento, no Iémen. O avião teleguiado dos EUA confundiu-os com terroristas da al-Qaeda e matou os 17 civis, espalhando um cenário de destruição no local, com corpos, carros e casas carbonizados. Este não é o primeiro ataque no Iémen e a população está revoltada com sucessivos ataques à sua soberania.

Um grupo de pessoas foi alvo de um ataque de um drone norte-americano, na passada quinta-feira, aparelho que por engano tirou a vida a 17 convidados, que se dirigiam para um casamento que iria ocorrer na cidade de Qaifa, no Iémen.

Os convidados seguiam em Radda, até que o avião teleguiado os atingiu fatalmente, espalhando o caos no local. Corpos, carros e casas carbonizados deixaram a população iemenita revoltada pelo erro, que provocou ainda um número indeterminado de feridos.

Segundo o site do jornal O Estado de São Paulo, o drone norte-americano bombardeou o alvo, por erro norte-americano. Os EUA recearam que se tratava de um grupo de terroristas, numa região que é dominada pela al-Qaeda. E conduziram o avião teleguiado, que disparou. Os norte-americanos temiam que os terroristas da al-Qaeda estavam escondidos nos carros atingidos pelo bombardeio.

Os EUA já perpetraram vários ataques com drones, no Iémen, que retiraram a a vida a muitos civis inocentes, nos últimos anos, segundo as autoridades iemenitas.

Na segunda-feira, três pessoas foram mortas também vítimas de um ataque de um drone norte-americano, segundo a imprensa local. O alvo foi um carro, no distrito de al-Qattan na província oriental de Hadhramaut. A 19 de novembro, três pessoas foram mortas em um ataque similar.

Os iemenitas já realizaram diversas manifestações a condenar as violações da sua soberania nacional, com o dedo acusador apontado aos EUA e aos seus métodos de ataque com drones. Veja as imagens:

https://www.youtube.com/watch?v=Z2qhseW2a0c

As autoridades norte-americanas adiantam, segundo a CNN, que no comboio de veículos que seguia para o casamento poderiam estar terroristas. No entanto, esta informação não foi confirmada.