Economia

Dívida pública: Portugal, Espanha e Itália assistem a uma queda das taxas de juro

bceAs taxas de juros portuguesas, espanholas e italianas mantêm-se em tendência de descida, aliviando a pressão sobre as dívidas públicas. A exceção assinala-se nas obrigações portuguesas a cinco anos, as únicas cuja taxa de juro subiu.

Os responsáveis pelo Tesouro de Portugal, Espanha e Itália respiram com mais alívio, confirmando que a descida das taxas de juro das obrigações de dívida pública é mesmo uma tendência e não apenas uma correção. À exceção das obrigações do Estado Português com maturidade a cinco anos, todas as taxas de juro aliviaram ainda mais hoje.

As obrigações nacionais a dez anos pagavam 8,528 por cento às 10h00 de hoje, depois de ontem terem fechado nos 8,682 por cento. Para se ter melhor noção da queda, convém referir que em janeiro bateram nos 17,345 por cento. Nas obrigações a cinco e dois anos, a tendência é semelhante: dos 23,5 e 20 por cento que atingiram em janeiro, respetivamente, baixaram para os 6,453 e 4,358 por cento de hoje.

Esta tendência de hoje beneficia das explicações do presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, de como o organismo ia avançar para a compra de dívida pública nos mercados secundários. Em Espanha, a descida das taxas de juro a dez anos (considerado o prazo de referência) foi dos quase sete por cento no final de agosto para os 5,813 de hoje, semelhante ao que aconteceu em Itália: caiu de 5,853 no final de agosto para os 5,166 por cento hoje registados.

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