Economia

Descida dos preços dos combustíveis gera baixa de inflação

defaultSegundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a desaceleração da inflação em 0,2 por cento teve influência na descida prevista dos combustíveis, no mês de junho. Ainda para este ano, os economistas apontam para taxas que rondam os três e os 3,3 por cento, enquanto o Banco de Portugal prevê os 3,2 por cento.

O Índice de Preços no Consumidor (IPC) em Portugal teve uma esperada queda de 0,2 por cento, em virtude da descida dos combustíveis, durante o passado mês de junho.

“A classe com o maior contributo negativo para a variação do índice total foi a dos Transportes, com uma variação mensal de -1,1 por cento, seguida da classe da Saúde, com uma variação mensal de -1 ponto percentual e da classe do Vestuário e Calçado, com uma variação mensal de -1,3 por cento”, de acordo com o INE.

“Os números saíram totalmente em linha com as nossas estimativas, num mês onde o principal destaque é a descida do preço dos transportes, que reflete a queda do preço do petróleo”, expôs à Reuters Rui Constantino, economista do Santander.

A inflação homóloga ficou pelos 2,7 por cento e a média anual pelos 3,3 por cento. O instituto diz ainda que “nas classes com contribuições negativas para a variação homóloga do IPC salienta-se a classe do Vestuário e Calçado”.

A taxa da variação homóloga de junho fixou-se nos 1,5 por cento, menos 0,1 por cento do que comparando com o mês anterior, excluindo daqui as energias e os bens alimentares não transformados.

Segundo o economista do IMF (Informação de Mercados Financeiros), Felipe Garcia, trata-se de “mais um sinal de moderação dos preços em Portugal, em linha com o observado há já alguns meses e também com o que vai acontecendo no resto das economias mundiais”.

Ainda para este ano, a previsão dos economistas aponta para uma taxa de inflação a rondar os três e os 3,3 pontos percentuais, enquanto o Banco de Portugal prevê, para o Boletim de Inverno, uma taxa no Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) de 3,2 por cento.

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