Vídeo: Desapareceu explorador que buscava tribo caçadora de cabeças
O explorador Benedict Allen foi visto pela última vez há três semanas, quando se embrenhou nas selvas da Papua Nova Guiné em busca dos yaifo, uma tribo famosa por caçar as cabeças dos inimigos.
Trinta anos após ter contactado com esta que é uma das tribos mais remotas em todo o mundo, o explorador e documentarista britânico quis regressar à selva, a partir de uma antiga aldeia missionária. Para encontrar os yaifos, teria de atravessar a cordilheira central da ilha (com picos superiores a 4000 metros de altitude) e rios infestados com crocodilos.
Benedict Allen devia ter regressado no domingo a Port Morseby, a capital da Papua Nova Guiné, mas não apareceu.
E nem sequer pode dar qualquer sinal: como sempre fez, não levou telemóvel, nem sequer um GPS.
“Esta é a forma como faço as minhas viagens de exploração”, justificou-se: “Envelheço, mas parece que não fico mais sábio”.
O desaparecimento deixou a família de Benedict Allen preocupada. Apesar da vasta experiência de sobrevivência em locais remotos, ia contactar com uma tribo caçadora de cabeças: os yaifos decapitam os inimigos para colecionar as cabeças dos derrotados.
“Os yaifo, um bando de pessoas com quem contactei há 30 anos, ainda vivem na remota cordilheira central da Papua Nova Guiné”, escreveu o documentarista britânico, antes da partida: “Mais ninguém os foi visitar desde a perigosa viagem que fiz há três décadas. Isto faz deles o povo mais remoto ma Papua Nova Guiné e uma das últimas tribos no planeta sem contacto com o resto do mundo”.
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