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Deco reprova qualidade do ar em 23 escolas representativas do país

escola De acordo com um estudo da Associação de Defesa do Consumidor (Deco), há 23 escolas com má qualidade de ar, sendo que em quatro existem, alegadamente, placas com amianto. Uma das escolas, em Rio Maior, garante que a remoção dessas placas já foi efetuada. Nas instituições de ensino avaliadas pela Deco há “ventilação desadequada” e em algumas “níveis preocupantes de contaminação microbiana”, com “bactérias e fungos”.

Um estudo da Deco à qualidade do ar respirado pelos alunos nas salas de aula conclui que 23 estabelecimentos de ensinos chumbaram no teste, sendo que quatro escolas foram instadas a remover placas de amianto (uma delas, a Fernando Casimiro da Silva, em Rio Maior, já corrigiu este problema).

As restantes instituições de ensino com alegados problemas de placas de amianto (“com risco de libertar fibras perigosas”, segundo a Deco) são as escolas básicas Nuno Gonçalves, em Lisboa, São Julião da Barra, em Oeiras, e o agrupamento de Escolas de Peniche.

“As fibras de amianto não são o único, nem o mais perigoso dos poluentes do ar. Nenhuma das 23 escolas examinadas cumpre todos os critérios legais que determinam a boa qualidade do ar: 70 por cento apresentaram níveis elevados de partículas finas PM2,5 e de dióxido de carbono”, realça a Deco, numa nota divulgada pela agência Lusa.

Em três escolas avaliadas pela Deco, há “ventilação desadequada” e em nove verificaram-se “níveis preocupantes de contaminação microbiana”, com “bactérias e fungos”.

Para a realização deste estudo sobre a qualidade do ar nas salas de aula, a Associação de Defesa do Consumidor contactou 500 escolas do ensino básico e secundário, sendo que apenas 100 se disponibilizaram para participar na pesquisa.

A partir desse universo, a Deco escolheu 23 escolas, tendo como base uma amostra representativa do país, quer em termos geográficos, quer no que concerne à data da construção, analisando escolas modernas e antigas.

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