O Azamara Quest, que efetuava um cruzeiro com mil pessoas a bordo, terminou um dia de deriva graças à marinha filipina, que escoltou o navio de cruzeiros até águas da Malásia. O paquete atracou finalmente no porto de Sandakan, depois de um incêncio na sexta-feira ter provocado uma deriva de 24 horas.

Ardeu, navegou 24 horas à deriva e, finalmente, atracou no porto de Sandakan, na Malásia. O Azamara Quest, um luxuoso paquete que transportava 590 turistas europeus, norte-americanos e australianos e 411 tripulantes, chegou hoje à tarde ao porto na ilha de Bornéu.

“O navio de cruzeiros atracou no porto de Sandakan. As autoridades malaias garantirão a segurança dos passageiros e fornecer-lhes-ão a assistência necessária”, indicou o almirante M. Karunanithi. O chefe da guarda-costeira malaia em Sabah acrescentou que os passageiros foram encaminhados para terra, depois do cruzeiro ter sido cancelado ainda ontem. Segundo o almirante, um dos membros da tripulação, gravemente ferido, foi transportado para o hospital.

Um porta-voz da embaixada norte-americana na Malásia declarou que enviará uma equipa do consulado a Sandakan para dar assistência aos passageiros norte-americanos, cerca de um terço do total.

O Azamara Quest tinha partido de Hong Kong na segunda-feira para um cruzeiro de 17 dias que deveria terminar em Singapura. Na sexta-feira, um incêndio a bordo levou o navio a ficar sem propulsão, provocando uma deriva que durou 24 horas e que, na parte final, teve escolta por parte da marinha das Filipinas.

Já em águas malaias, a propulsão foi reestabelecida parcialmente, permitindo à tripulação conduzir o navio até ao porto.

Com pavilhão de Malta, o paquete pertence à empresa de cruzeiros norte-americana Royal Caribbean International.