O caso ocorreu na África do Sul, no passado domingo, e resultou das fortes chuvas que assolaram o país. Com a cheia, o Limpopo transbordou e obrigou os proprietários da Quinta de Crocodilos Rawenta a abrir os portões, com 15 mil crocodilos a aproveitarem para dar um passeio.
Cerca de metade dos répteis já foi capturada, enquanto os restantes aproveitam para visitar, por exemplo, o campo de râguebi de uma escola da região: um dos animais foi visto nesse local, que dista 120 quilómetros da quinta.
“Estão a ser capturados à medida que os agricultores telefonam a dizer que os répteis estão nas propriedades”, explicou Zane Langman, genro do proprietário da quinta, citado pela imprensa sul-africana.
As autoridades aconselham a população a manter-se em casa e vigilante. Nos media, os especialistas vão acrescentando pormenores, como o facto da captura ser mais fácil durante a noite porque, com a escuridão, os olhos dos crocodilos tornam-se vermelhos.
Evacuação em Moçambique
Refira-se que as fortes chuvas dos últimos dias não afetaram apenas os crocodilos. Em Moçambique, a cidade de Chókw teve de ser evacuada devido à subida do mesmo rio, o Limpopo, cujo nível da água estava a dois centímetros das cheias de 2000.
“Milhares de necessitados, transportando os seus haveres e acompanhados de viaturas e manadas de bois, ovinos e caprinos, dirigem-se para Chiahquelene, a 30 quilómetros de Chókw, local selecionado pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades para acolher as vítimas das cheias do Limpopo”, descreveu a Rádio Moçambique.
Os doentes que estavam no hospital local foram transferidos para unidades na cidade de Xai-Xai e na vila de Macia. Em Moçambique, as cheias já provocaram mais de 40 mortos.