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Criminalidade em Macau sobe 1,7 por cento no primeiro trimestre do ano

A criminalidade em Macau subiu 1,7 por cento no primeiro trimestre deste ano, relativamente a igual período de 2017, mas sem registo de homicídios, anunciou hoje o secretário para a Segurança.

Ao apresentar o balanço da criminalidade para o primeiro trimestre do ano, Wong Sio Chak sublinhou que, no período em análise, o ambiente de segurança na cidade se manteve “estável e favorável”, sem que o registo de homicídios.

As autoridades registaram 16 crimes de fogo posto, o que representa uma subida de um caso, em relação aos três primeiros meses de 2017. Destes 16, três foram causados por beatas de cigarro e quatro por brincadeiras de crianças, e nenhum esteve relacionado com sociedades secretas, nem com interesses estabelecidos nos casinos, de acordo com um comunicado.

Em contrapartida, os casos de burla aumentaram de 219 para 231, ou 5,5 por cento em relação ao período homólogo de 2017, indicou. A burla telefónica subiu para 28 casos, tendo as autoridades de Macau criado várias medidas de prevenção e combate, algumas das quais em colaboração com a província de Guangdong.

Wong Sio Chak indicou que foram instaurados 61 procedimentos relativos ao “crime de sequestro”, incluindo 59 que tiveram origem em crimes de agiotagem, o que representa uma descida de 43,8 por cento.

Por sua vez, os crimes de agiotagem registaram uma subida, num total de 107 casos, 102 dos quais relacionados com o jogo, ou mais 15,9 por cento, disse.

Em relação a estes dois crimes, “a maioria dos casos aconteceu dentro dos casinos”, afirmou o responsável, sublinhando não existirem indícios que apontem para uma expansão além dos casinos. Por outro lado, a maioria dos ofendidos e dos suspeitos dos crimes de sequestro e agiotagem não são residentes, o que significa a ausência de impacto na segurança de Macau, destacou.

No primeiro trimestre de 2018, a Polícia Judiciária instaurou um total de 384 processos de crimes relacionados com o jogo, o que representa uma descida de 9,4 por cento, comparativamente a igual período do ano passado.

“O ajustamento no setor do jogo, até ao momento, ainda não trouxe quaisquer consequências para a segurança em Macau” e nada deixa prever que “o futuro desenvolvimento do setor possa trazer fatores de instabilidade para a segurança” do território, sublinhou Wong Sio Chak, que apresentou estes dados em conferência de imprensa.

Sobre a lei relativa à defesa da segurança do Estado, o responsável afirmou que a elaboração do diploma deverá estar concluída entre o fim deste ano e o início de 2019.

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