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Criança salva pela polícia e sequestrador do Alabama morto, numa operação que Obama aplaudiu

Segundo Steve Richardson, agente do FBI, o menino foi “resgatado ileso” e protegido pelos agentes. O facto de o sequestrador ter uma arma precipitou a intervenção, até porque o homem era considerado violento, facto comprovado pelo crime que o próprio cometeu, aquando do sequestro: matou o motorista do autocarro escolar onde a criança seguia.

Num comunicado, Barack Obama, Presidente dos EUA, enviou uma mensagem de felicitações ao diretor do FBI, Robert Mueller, pelo sucesso desta operação. Obama destaca a “excelente coordenação” entre responsáveis estatais, locais e federais, numa operação que permitiu salvar uma criança com a vida em perigo.

A criança encontra-se bem, apesar da coação psicológica a que foi sujeita nos últimos dias. Foi transportada para uma unidade de saúde local, apenas por precaução, para ser avaliada pelos médicos. Segundo o responsável do FBI, Steve Richardson, o menino, que sofre de síndrome de Asperger, já sorri e brinca.

Recorde-se que este sequestro começou com um tiroteio, que tirou a vida a um homem, motorista de um autocarro escolar. O autor dos disparos fatais manteve uma criança refém, num ataque que deixou a comunidade de Midland City chocada.

A polícia identificou o suspeito como Jimmy Lee Dykes, um ex-militar de 60 anos de idade, retirou a criança do autocarro e fugiu, mantendo o menor refém. O atirador escondeu-se num espaço subterrâneo, localizado nas traseiras de sua casa, também localizada em Midland City.

O homem mudou-se para esta cidade há cerca de dois anos. Assim que se mudou, começou a construir aquele abrigo subterrâneo. Dykes invadiu o autocarro escolar e disparou a matar na direção do condutor do veículo, levando o menor para o bunker.

A partir daqui, iniciou-se um processo de negociações que envolveu a polícia local, estatal, o FBI e forças especiais. Durante dias, manteve-se um diálogo com Dykes, que entrou em impasse e levou a esta intervenção de força das autoridades norte-americanas.

A comunidade local uniu-se, temendo que a criança pudesse ser morta, o que não sucedeu graças a uma intervenção bem sucedida da polícia.

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